sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Uma sopa para o jantar ...

Dei de mamar à Rosa enquanto o Zé, que estava quentinho e já tinha vomitado de tarde, via um episódio do Ruca. A Rosa ficou no carrinho, mas a pedir alguma atenção.

A panela com água já estava ao lume, descasco 2 ou 3 batatas e o Zé vem pedir mama. Largo as batatas, passo pela mesa onde o João e a Teresa fazem os trabalhos de casa e sento-me no sofá a dar mama ao Zé e a abanar o carrinho da Rosa.

Umas 3 cenouras, 1 cebola, mas quando pego no nabo o Zé chama outra vez. Vejo a cara de horror da Julieta, que estava a dançar na sala, a ver o Zé vomitar o sofá todo. Levo o Zé, dou-lhe uma chuveirada, seco e visto, limpo o sofá e o chão.

Volto à sopa, o Tiago está para o quarto ou coisa que o valha, tem 12 anos e andamos em choque, dizem que é adolescência. Sal, courgete e o Zé aparece na cozinha, branco a olhar para mim, e vomita de jacto!

- Oh mãe, qual é o plural de "desagradável" - pergunta a Teresa lá da mesa
- Não sei! - respondo em modo cansada, chateada e com birra, enquanto dispo o Zé outra vez, lavo o chão da cozinha, dou-lhe outro banho, seco e visto ...

A febre está nos 38.4 e a subir. A Rosa dorme, tranquila, no meio disto tudo, adormeceu sozinha a chuchar no dedo.

Tudo passado com a varinha e já está.

Ponho a sopa na mesa, a Teresa e o João já tiraram os cadernos e canetas.

Sento-me e como, todos à mesa, já cansados, cheios de sono, e são só 20h30.

20h45 estão todos na cama!
Como é possível, em 2 horas acontecer isto tudo e  uma sopa para o jantar?

Está confuso o texto, não está? Imaginem ao vivo e a cores!
Se experimentarem a receita digam, a da sopa, claro, que o resto é só um desabafo!

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