sexta-feira, 31 de julho de 2015

A Mãe de Todos portou-se muito mal!

Verdade verdadinha, a Mãe de Todos cometeu um crime gravíssimo e por isso foi insultada. Ah pois é, porque há coisas que não se fazem.

Ao sair da praia, fim de tarde , praia quase vazia, com os 5 filhos comigo, sendo que o Zé vai ao colo no pano, a Julieta decide teimar em carregar dois baldes cheios de areia e conchas (que nem foi ela que apanhou, encontrou-as já assim, em monte na praia). Pediu-me ajuda para carregar, mas como já a tinha avisado que levar as conchas ainda dava agora carregar baldes de areia para casa não, disse-lhe mais uma vez para despejar tudo.
Por esta altura já estávamos em cima do pequeno passadiço da praia, e foi então que cometi o grave crime!
NÃO, não bati na miúda,  mas agarrei no balde e despejei-o, mesmo ali na areia, conchas e areia na areia!

Não acham que é crime? Pois eu também não, mas o dono do restaurante de praia, lá do alto da esplanada achou por bem me gritar que não podia fazer aquilo.
Olhei para cima, pasmada e disse, são conchas e areia, não são fraldas sujas nem beatas como se encontra por ai, e ia seguir caminho quando o senhor me gritou um grande :
- PARVALHONA!

Segurei-me, sim, tive que respirar fundo porque estava com os meus 5 filhos e uma mãe sabe que tem que dar exemplos, bons exemplos, por isso gritei-lhe apenas "o senhor não me insulte, que eu conheço-o bem e você também a mim". Afinal de contas eu sou de cá, não sou nenhuma turista.
Depois ainda senti necessidade de dizer, que se eu falasse inglês ainda vinha limpar o que eu deixasse para trás mas assim...
Isto porque infelizmente por aqui ainda se agacham muito a quem vem de fora e por vezes não respeitam quem é de cá.

Pronto podem agora chover os insultos que quiserem, chamem-me todos os nomes, afinal de contas cometi um crime gravíssimo, despejei areia em cima de... areia! (sim, eu sei também tinha conchas que é coisa que numa praia não há).

Os miúdos, esses ficaram um bocado assustados , e a Teresa ainda me disse "ai, o senhor chamou-te um nome feio! "

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Crescer

De uma tábua ela diz que vai fazer um skate, com duas canas perfeitas para as rodas e agarrada ao seu frasco de verniz azul lá vai testando a invenção. Ao som das quedas e gargalhadas eu delicio-me a vê-la. 




O Zé gatinha na terra castanha e macia, testa o equilíbrio, cai, rebola, levanta-se e volta a gatinhar. 


Nestes momentos nada mais importa, importa apenas deixa-los testar, experimentar, conseguir ou falhar, tudo faz parte de crescer. 

terça-feira, 28 de julho de 2015

Fazer praia com 5 - dicas de sobrevivência

Fui, estive, voltei e sobrevivi! Foi um dia intenso, foi o primeiro dia de férias, oficialmente para mim e para os miúdos.

Este ano tinha-lhes prometido que o mês de Agosto era para eles, completamente para eles, para irmos à praia, para estarmos juntos, para terem a mãe de todos só para eles, sem costuras e quase sem mais nada. E o Agosto para nós começou hoje.

Parece loucura, ir sozinha para a praia com 5 crianças em que a mais velha vai fazer 11 anos e a mais nova vai fazer 1 ano, mas se uma mãe de 1 vai para a praia com o seu filho, eu, mãe de 5 não posso simplesmente dizer que não dá, até porque eles são 5 mas cada um é um.
Então enchi-me de força de mãe, aqueles super poderes que qualquer uma de nós tem, seja mãe de um ou de muitos, e pensei que era capaz, que eu mereço, eles merecem e só nos vai fazer bem.
Para resultar falei com eles e expliquei que quando há um casal na praia com 1 filho, são 2 adultos para 1 criança, e no nosso caso será 1 adulto para 5 crianças, por isso a logística tem que ser diferente e respeitada.

E porquê isto tudo? Sim porquê agora tanta coisa à volta de uns simples mergulhos, afinal eu sempre fui com eles à praia, quando eram 3, 4 e mesmo muito grávida do 5º, mas eram umas idas fugazes, assim a atirar para a rapidinha, sempre com a desculpa da falta de tempo, desculpas que nós adultos arranjamos para boicotar as nossas próprias vontades.

Este ano, este Agosto será diferente, prometi aos miúdos mas acima de tudo prometi a mim mesma que era capaz. Capaz de enfrentar o calor, as birras, as gargalhadas, os choros, as areias, as bolas de Berlim. Capaz de aproveitar o tempo que tenho para eles com eles.

Eu sou capaz, e tu também és. Aqui ficam algumas dicas para simplificar.

Em primeiro lugar fizemos em conjunto uma lista de regras para "antes da praia" e "depois da praia", assim será mais fácil sair e chegar a casa e não haverá desculpas para não cumprir, se não for cumprida terão que aceitar as consequências. Por exemplo se não estenderem os biquinis, na manhã seguinte não podemos ir à praia porque estão molhados.

Depois o nosso carrinho, o Bobi. Toalhas, lanche, fraldas, protector solar, pó de talco e água, tem que caber sempre tudo no Bobi, e estar sempre tudo pronto no momento de sair de casa. assim é muito mais fácil, vai tudo junto, evitam-se esquecimentos, não à jogo do empurra com os sacos, e eles até gostam de o levar.

O Zé sempre no sling ou pano, o carrinho só serve para empatar, e assim tenho as mãos livres.

Pensar em lanches simples e nutritivos. Para as manhãs fruta, toda já cortada numa única caixa de plástico, para todos. Para as tardes uma sandes a cada um e um sumo, assim aguentam até mais e podemos voltar já quase de noite. E muita água sempre no carrinho.

Na praia a roupa e chinelos tem que ficar toda junta debaixo do chapéu, sim é básico, mas o ano passado a Teresa conseguiu perder uns chinelos na praia ...

Combinar a hora de saída da praia. Estabeleci que às 11h era hora de começar a arrumar tudo, vestir e ir para o carro. Mesmo assim para terem uma ideia hoje cumprimos essa hora e só às 11h30 é que pus o carro a trabalhar. São muitos pés para sacudir, camisolas para vestir e cintos de segurança para pôr, mas acho que meia hora não está mal, é pouco mais de 5 minutos por filho.

Ao chegar a casa os banhos são aos pares. Dois a dois na banheira, e os mais velhos ajudam os mais novos. Enquanto isso eu preparo o almoço ou jantar e depois dou banho ao Zé. No fim de tudo tomo eu banho, o que quase considero um feito épico!

As refeições querem-se simples, saborosas e garantidas. Ninguém quer birras para comer depois de um dia de praia. Eles até são de boa boca, mas o cansaço às vezes prega partidas, por isso pedir ideias, fazer os pratos favoritos, jogar pelo seguro é meio caminho andado para uma refeição mais feliz.

E o mais importante de tudo, antes de pôr o pé na areia, principalmente de manhã, a Mãe de Todos TEM que beber um café, pode ser ao balcão e rápido mas tem que ser respeitado, são os meus 5 minutos.

Agora podem fazer a pergunta : E o pai Fura Bolos?
Pois é, no mundo ideal o pai iria connosco todos os dias para a praia mas o pai trabalha e precisa muito de descansar nas poucas manhãs que tem livres, por isso o melhor que lhe podemos dar durante o mês de Agosto são umas horas de descanso e sem barulho em casa. Aos domingos recuperamos e estamos todos juntos.

Aqui ficam fotos de ontem e hoje, das idas e vindas da praia.

















Best Burger Ever

Ah pois é, é mesmo em Sagres que se come o melhor hambúrguer de sempre. Nós até nem somos grandes apreciadores de hambúrgueres mas quando os planos de domingo nos levaram a Sagres sem planear, lembrei-me que ainda nunca tínhamos ido ao B.B.E. que há muito gostava de experimentar.

E o que nós gostamos de boa comida num restaurante completamente amigo de crianças? Para nós em família é impossível irmos a qualquer restaurante, nem me passa pela cabeça entrar em certos espaços onde sei que uma simples gargalhada de um dos miúdos vai incomodar o silêncio de uma sala de jantares a dois, mas para mim o impossível mesmo é conceber a ideia de um jantar sem essas gargalhadas
Parámos o carro à porta e eu saí com a missão de ver se era um restaurante para nós, e assim que entrei percebi que sim, mas ainda assim perguntei se havia mesa para 7 pessoas, sendo que só 2 eram adultos.

Fomos recebidos com sorrisos, conversas simpáticas, amabilidade, uma cadeira para o Zé e muitos brinquedos para os miúdos se entreterem enquanto esperavam.












Comemos muito bem.
O João, a Teresa e a Julieta quiseram o Kids Burger, um hambúrguer mais pequeno mas muito saboroso, ideal para os mais pequenos. Mas há outras sugestões para crianças e muita flexibilidade no atendimento.

O Tiago quis um Blue Moon, um hambúrguer dos grandes, e o desafio foi, se não conseguires comer todo, pagas a conta! Não sobrou nem uma migalhinha no prato!

Eu escolhi um Shepherd, com queijo de cabra e cebola caramelizada que estava uma delicia.

O pai Fura Bolos quis experimentar um hambúrguer vegetariano, com beterraba, estava divinal!

Acho que pelas fotos dá para ver que é um "kids friendly restaurant", um "must go, on hollidays" , um bom restaurante para colocar na lista de escolhas para jantar (ou almoçar) com miúdos.


segunda-feira, 27 de julho de 2015

O poder dos domingos

Os domingos têm  poderes mágicos. 
Poder ver os miúdos a brincar na areia. 
Poder brincar com eles. 
Poder largar os chinelos na areia. 
Poder ver as várias dinâmicas entre eles, porque eles são muitos e às vezes nem nos apercebemos como se juntam a uns ou a outros conforme as brincadeiras.








O sol já ia baixo quando saímos da praia, mas o calor ainda era muito, sem vento e com um silêncio de mar tão bom. A praia da Cordoama fica já na costa norte e é uma óptima alternativa à costa sul em dias de vento. 

No carro levamos roupas secas e quentes... porque os domingos têm este poder o poder mudar planos, ou não ter planos. 

domingo, 26 de julho de 2015

Calabaza ristorante/ bar

Fiquei de repente só com 2 filhos em casa, 3 quiseram ir para uma avó e só a Teresa e o Zé restaram. Arranjei uma "desculpa" para ir ao trabalho do pai Fura Bolos, restaurante Hugo Beaty, pensei em beber uma bebida de fim de tarde e voltar para casa, mas soube tão bem ficar mais tempo.

Como estava "só" com a Teresa, digo isto porque apesar do Zé estar também ainda não faz a mesma companhia, e aproveitei para mima-la. 

Desta vez não jantámos no Hugo Beaty, fomos antes para a beira da piscina comer uma pizza, no Calabaza que fica no mesmo resort. 

A Teresa adorou a ideia de fazer a reportagem fotográfica, esteve sempre entretida.





Eu juro que ia pedir outra coisa mas fui quase "obrigada" a beber esta deliciosa sangria de vinho branco, estava tão boa, fresquinha e cheia de fruta doce. Sim, ainda amamento, e muito, o Zé, sim o alcool deve evitar-se, mas  para a amamentação ser bem sucedida também é preciso mimar a mãe de vez em quando, e um dia não são dias. (atenção que não defendo nem incentivo o consumo de alcool durante a amamentação, mas eu sou pela vida agradável, sem sentimentos de culpa e com bom senso)


O Zé gostou do pão de alho e petiscou o frango da pizza. Nós também gostamos muito. O pão de alho estaladiço, saboroso e a pizza muito saborosa também.




Como pizza não enche barriga, ao Zé claro, ainda teve que dar uma voltinha na maminha da Mãe de Todos.


O Hugo sempre simpático e o pizzaolo em funções.
Com uma carta de 29 pizzas, preços a começar em 6.50€, uma agradável vista para a piscina, um ambiente calmo e uma sangria destas, o Calabaza é sem dúvida um restaurante a colocar na lista quando se visita a Praia da Luz. Bom para famílias com crianças ainda pequenas, grupos ou casais, o ambiente faz-se de pessoas e para as pessoas.


Sitio arqueológico de Vale de Boi

Manhã de sábado a aproveitar mais uma proposta cultural gratuita mesmo aqui à nossa porta.

Todos os anos temos ido visitar as escavações, cada ano subimos lá acima e é giro ver que já nos conhecemos, "exploradores" e nós.
- Ah é aquela família!
- Sim somos nós, mas este ano trazemos mais um elemento, este é o Zé, o mais novo!






Os miúdos gostam destas coisas, ficam fascinados com pedras, pedrinhas, ossos e dentinhos e por eles ficavam ali horas à beira da peneira a ver o que lá se encontra.





 O Tiago encontrou estes dois bocadinhos de osso, que depois de fotografar, foi entregar ao rapaz encarregue da peneira. Já foi uma boa ajuda.



Ena que buraco tão grande e fundo!




 Este ano pegaram em dentes de veado, dedos de leão e pontas de seta. Ena ena, tanta coisa gira e diferente.




Mas esta, como qualquer outra actividade ao ar livre tem alguns perigos, e este é o maior deles, a adição!
Agora tudo serve para explorar, cada pedra é uma lança, cada osso (ainda que tenha sido enterrado pela Esteve a semana passada) é um achado. Temos o quintal todo esburacado, a tampa de uma velha ventoinha serve de peneira e a escova de esfregar o chão serve para "limpar" os buracos abertos ... e são horas de entretenimento. 





sexta-feira, 24 de julho de 2015

Descobrir o que por aqui se descobre

Amanhã mais uma vez é o dia aberto nas escavações do sítio arqueológico de Vale de Boi, mesmo aqui ao pé de nós.

Nós temos lá ido todos os anos ver e aprender mais sobre escavações, achados e curiosidades.

Quem estiver por cá é uma actividade gratuito a não perder.

Roupa fresca, calçado adequado ao campo (os chinelos não são opção, acreditem), chapéu e água para beber. Vale a pena!


quarta-feira, 22 de julho de 2015

Às voltas com a rotunda

A construção de rotundas ao longo da estrada nacional 125 (Algarve) tem sido cá uma empreitada de tempo, atrasos e transtorno para quem vive, trabalha e também para quem vem de férias até cá.

Tenho que concordar que as rotundas fazem o trânsito andar muito mais depressa que os semáforos, principalmente no inverno quando quase não há carros na estrada mas ainda assim tínhamos que esperar largos minutos por um verde, mas tenho muito a apontar a como tudo está a ser feito.

As obras ao longo de toda a estrada,  pelo menos entre Lagos e Sagres, estiveram paradas meses a fio, máquinas, material, montes de terra e pedras, falta de sinalização tudo isto ao abandono ao longo de quilómetros mas, assim que os primeiros calores se fizeram sentir, não só apareceram os turistas como os trabalhadores!  Que bela junção, trânsito sazonal e obras na estrada, com desvios, cortes, esperas, filas...  Quem cá vem de visita leva um belo postal para recordar, quem cá mora e trabalha recorda que sempre assim foi, se há obras a fazer então avança-se na época alta. 
Sim, podem vir dizer que são problemas de contratos , empreitadas, atrasos, podem dizer isso tudo, mas isso tudo não retira o stress principalmente de quem tem que usar esta estrada no Verão para trabalhar, e aqui não estou a falar de mim que estou em casa e tenho o meu tempo, mas estou solidária com todos os outros!

Isto só por si já era bastante para eu escrever aqui, mas não é que há mais?
Ora então vamos lá, e se entre os que me lêem houver engenheiros civis, agradeço opiniões profissionais, já que eu sou apenas uma mãe que conduz.
Vale de Boi é uma das aldeias que ficou sem semáforos para passar a ser servida por uma rotunda e até aqui concordo, mas desta maneira? 
A rotunda tem 3 saídas, para além da estrada principal, 2 saídas para caminhos rurais e a saída para a aldeia.
As duas saídas para caminhos rurais têm e bem, acessos largos, com triângulo e espaço para dois carros (ou um tractor e um rebanho de ovelhas)  se cruzarem sem problemas.
A saída para Vale de Boi, relembro que é a única aldeia servida pela rotunda, tem um acesso onde mal se cruzam dois carros, onde quem entra mais parece que está a voltar para trás, sem triângulo de separação, com 2 supostas faixas que juntas têm a largura de uma só e sem bermas.
Será porque os rebanhos ocupam mais estrada que um carro?
Com tanto espaço e uma obra feita de raiz será que foi engano e ninguém reparou que para ali é que era a aldeia? 


Acesso a Vale de Boi:

A entrar em Vale de Boi






A sair de Vale de Boi


Acesso rural:
Triângulo de separação, largura


Outro acesso rural:
Triângulo de separação, largura


Alimentar a imaginação

Cá em casa somos muitos, e com crianças sabe-se que massas é sucesso garantido.

Seja esparguete com frango, bolonhesa, massa carbonara, saladas com massa, sopa com massissinhas, massa de peixe, fusili com atum, seja acompanhamento ou prato principal, a massa é sempre um sucesso.
E para ser sucesso em 7 pratos é preciso muita massa.

Os pacotes de esparguete já só vale a pena comprar de 1 kg, os de 500 g já não dá para uma refeição.
O macarrão grande para uma salada vai todo, o pouco que sobra cozido dá-se à Esteva.
A massa de peixe leva uma mão cheia por pessoa, assim me ensinou a minha avó, e é medida que não falha.
As massinhas  ainda dá meio pacotinho por sopa , por agora.
O fusili com atum leva um pacote de 500g completo e não sobra nada nem para a Esteva.
Para as saladas aproveitam-se os restos que ficam nos pacotes já abertos, e é o que for.

Para acompanhamento de alguns pratos o pai Fura Bolos gosta de tagliatelle, e por isso compra-se tagliatelle da Milaneza, em pacotes de 500 g, ou pelo menos assim diz o pacote e o recibo do super mercado, mas e o que diz a balança? E o que tem o pacote?

É aqui que começa a imaginação.

O slogan é bem claro: "Milaneza alimenta a imaginação" e é isto, porque com pacotes assim só se comermos as 223 g e imaginarmos as outras 277 g !


Terá sido erro de embalagem? No empacotamento ou no preço? Ou na gráfica ?
Fica a dúvida, mas uma coisa é certa, dizer aos miúdos cá de casa para imaginarem que estão a comer massa, não dá!


terça-feira, 21 de julho de 2015

Sugestão de restaurante

Está de férias no Algarve? Tem filhos pequenos? Quer um sitio onde possa jantar e divertir os miúdos e graúdos?
Então aqui fica a sugestão, restaurante Hugo Beaty na Praia da Luz.